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Que crise? Executiva dá 8 dicas para alavancar carreira em tempos de economia em baixa


Que crise? Executiva dá 8 dicas para alavancar carreira em tempos de economia em baixa

Conhecer os impactos em seu setor, ter espírito empreendedor e negociar melhor o salário estão entre as lições da consultora Denise Damiani, que orienta mulheres a ascenderem na profissão sem abrir mão da vida pessoal


 
Desemprego, inflação, corrupção

A cada dia somos bombardeados com mais notícias sobre uma crise que só se aprofunda. 

Num cenário como este, como planejar os próximos passos da carreira? 

Para a executiva Denise Damiani, o momento é de ir para o mercado, falar com seu público consumidor, entender quais são suas necessidades atuais.

“Às vezes, uma pequena modificação num negócio de 20 anos pode fazer a diferença. É preciso criar estratégias de sobrevivência nesse momento. Quem conseguir sobreviver, quando a crise passar, voltará fortalecido”, diz a executiva, que tem mais de 25 anos de experiência nas áreas de operações e consultoria.

Formada em engenharia elétrica pela USP, com MBA em Harvard, Denise dedica hoje parte do seu tempo a ajudar mulheres a crescer em suas carreiras e cuidar do próprio patrimônio. Este mês, em parceria com a consultoria Kind, inicia o programa Transformação Empreendedora para Mulheres, uma série de workshops destinados a interessadas em dar um novo rumo a suas trajetórias profissionais, sem abrir mão da vida pessoal.

A pedido de Marie Claire, a consultora listou 8 lições para quem alcançar sucesso no trabalho em tempos de crise.


1. QUESTIONE-SE SE A CRISE ATINGE VOCÊ
 
O primeiro passo, segundo Denise, é se certificar de que a crise de que se fala atinge o seu setor. “Há uma certa histeria em torno disso porque estávamos em pleno emprego e todo mundo que sabia um pouco mais do que ler e escrever tinha emprego, não necessariamente as pessoas mais preparadas”, pondera a executiva. “Tem uma crise conjuntural, que é do país, e uma estrutural em alguns setores, que não necessariamente atingem todas as pessoas.”


2. A CRISE ATINGE O SEU SETOR. E AGORA?
 
Uma vez identificada que a crise atinge o seu setor de trabalho, segundo a executiva, há duas possibilidades: ser vítima ou protagonista. “A atitude é 80% do que você vai conseguir. Se entrar numa de vítima, você pode achar que o problema é o governo, a operação Lava Jato, a Dilma, não tem nada que fique na sua mão”, diz.






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    Elizabeth Holmes tem apenas 31 anos e é dona de uma fortuna estimada em US$ 4,5 bilhões (cerca de R$ 14,2 bilhões), segundo a revista Forbes. Alçada recentemente à lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista Times, a fundadora e presidente da empresa de biotecnologia Theranos acaba de desbancar Beyoncé do topo da lista das 50 mais jovens empreendedoras com as maiores fortunas dos Estados Unidos.

    Aos 33 anos, a diva pop ficou em segundo na lista, com uma fortuna estimada em US$ 250 milhões. A relação inclui ainda mulheres como a presidente do Yahoo, Marissa Mayer, de 40 anos, a executiva do Facebook Sheryl Sandberg, 45, a designer Tory Burch, 48, e a criadora da Spanx, marca famosa por produzir cintas modeladoras, Sara Blakely, de 44 anos. Veja a lista completa


     

Para Denise, a crise representa um momento de ir para o mercado, falar com os clientes, entender o que as pessoas estão comprando e oferecer descontos. “Às vezes, uma pequena modificação num negócio de 20 anos pode fazer a diferença. É preciso criar estratégias de sobrevivência nesse momento. Quem conseguir sobreviver, quando a crise passar, voltará fortalecido.”

3. TODOS TÊM POTENCIAL PARA EMPREENDER
 
Em suas palestras, Denise Damiani defende a capacidade de empreender é inata do ser humano. Para a executiva, as pessoas que dizem não ter talento para nenhum negócio ou são movidas por medo ou por falta de informação. “Todo mundo acha que ter emprego fixo com carteira assinada e dinheiro na conta no fim do mês é estabilidade, mas isso é falso. O mundo não é mais estável. Tem gente com 30 anos de empresa que é mandada embora.”


4. TENHA ESPÍRITO EMPREENDEDOR
 
Quando fala de empreender, a executiva explica que não se refere só a quem quer abrir o próprio negócio. “Quem não tiver espírito empreendedor, mesmo dentro da empresa onde trabalha, tem chances mais limitadas de ter uma boa carreira.” Denise também alerta para a falsa ideia de que abrir a própria empresa significa trabalhar menos. “Na maioria das vezes, é exatamente o contrário.”


5. SONHE COM EMPREENDIMENTOS MAIORES
Em suas entrevistas com mais de 300 mulheres, a consultora afirma ter identificado algumas particularidades. A maioria, diz ela, não gosta de vender nem liderar e sonha com empreendimentos menores. “Tem alguns aspectos que para os homens são diferentes, que são estimulados desde a infância. É por isso que costumamos dizer que estagiários homens se sentem presidentes e presidentes mulheres se sentem estagiárias.”

Além de combater essas características, segundo Denise, as mulheres precisam também identificar e usar mais seus atributos positivos. “A mulher toca o mundo de maneira bem próxima, tem uma capacidade de entender o que o mundo precisa. Em um momento de crise, é preciso de pessoas mais conectadas com a realidade.”
6.  A MATERNIDADE NÃO VAI ACABAR COM SUA CARREIRA
Faz parte da cultura do mundo corporativo que mulheres temam perder o emprego quando engravidam ou até adiem ou desistam dos planos de ser mãe. Para a executiva, a questão envolve problemas de autoestima e medo de não saber se reinventar no mundo do trabalho. “Não faz sentido que alguém que está vivendo o mundo aqui fora se torne mais desatualizada do que quem está fechado num escritório”, afirma.

Mãe de gêmeos, Denise garante nunca ter pensado que sua maternidade iria ser um baque na carreira. “Nesta época, comandava minha própria empresa e passei a morar do lado do trabalho. Voltei a trabalhar após 35 dias porque tinha essa conveniência de poder voltar para casa para cuidar dos meus filhos, mas se não tivesse isso, teria colocado eles num berçário. As mulheres que tiram seis meses de licença maternidade voltam com outra perspectiva, com uma boca a mais para alimentar.”

7. É POSSÍVEL CONCILIAR CARREIRA E VIDA PESSOAL
 
Mas se ter filhos já é um desafio para mulheres às vezes no momento mais produtivo de suas trajetórias profissionais, conciliar a carreira com os inúmeros afazeres é maior ainda, mas não impossível, diz Denise. “Se você quiser, vai conseguir conciliar ou então terá a desculpa perfeita para desistir.”


A executiva conta que, após o nascimento dos filhos, cuidava de si (fazia ginástica), dos gêmeos, da casa e do trabalho. “Não sobrava tempo. Com uns dois, três anos, já sobrava algum, mas só tive minha vida equilibrada de novo em uma década. Mesmo quando o marido ajuda, nós não abrimos mão de alguns papeis. Então, não adianta reclamar. É preciso fazer as escolhas e arcar com as consequências delas.”

8. NEGOCIE MELHOR SEU SALÁRIO
 
Tema de um livro ainda a ser lançado por Denise Damiani, a desigualdade salarial entre gêneros é uma realidade em todas as classes de mulheres que entrevistou. “Entendi que a mulheres não brigam por salários [melhores] por medo de perder o emprego e porque, na maioria dos casos, não têm dinheiro guardado. É um ciclo vicioso: elas ganham menos, gastam mais, não sabem investir o dinheiro e, portanto, não pedem aumento.”

Segundo a executiva, muitos estudos mostram ainda que as mulheres aceitam a primeira oferta de salário. “Na minha própria experiência, passei a fazer ofertas dizendo às mulheres para não me darem a resposta na hora porque é um impulso. Invariavelmente, elas não voltavam a negociar. Como vão te oferecer mais se você mesma não valorizar seu trabalho?”


fonte:  revistamarieclaire





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